terça-feira, 4 de maio de 2010

Bill e Seus Estranhos Presságios

Olá, meu nome é Bill. O que eu vou contar é verídico, embora eu duvide muito que alguém vá acreditar. Eu tenho uma espécie de presságio incomum. Sim, vocês podem até achar que sou louco, mas esse presságio é mesmo incomum.

Se me acidento, é sinal de que vou perder dinheiro. Mas não é uma quantia simplória como você deve estar pensando. E o acidente não é simples também, não.

Descobri isso quando, certa vez, na minha cozinha, eu tentava cortar uma caixa de leite e cortei gravemente o meu polegar e o indicador. Fiquei tão desesperado que corri pela casa, sujando o chão de sangue, até que, finalmente, coloquei um algodão para estancar o sangramento. Meus dedos doíam em contato com o algodão e eu tremia. Mais tarde, nesse mesmo dia, eu fui ao shopping, os dedos envoltos em band-aids, quando fui surpreendido por dois assaltantes. Eu tinha 500 reais na minha carteira, mais o cartão da minha conta, com todo o meu dinheiro. Fiquei irritado nesse dia.

Outra vez, pegando o ônibus para ir ao trabalho, prendi o pé esquerdo na porta dele. Tudo bem, doeu um pouco, e quando a porta se abriu, eu o livrei. No entando, meu outro pé fora esmagado com o abrir da porta, e dessa vez doeu. Gritei de dor para o motorista e ele, desesperadamente, fechou a porta. Subi com dificuldade o degrau da entrada e fuji daquela maldita porta. Cheguei ao trabalho, trabalhei, separei um dinheiro bom para ir ao mercado e fazer as compras da casa e, quando voltei do almoço, meu dinheiro havia sumido. Simplesmente “saiu voando” da minha mesa.

Foi nesse momento que percebi a coincidência.

Em outro momento, andando de patins num parque aqui de São Paulo, acabei me acidentando e quebrei o pé. A dor foi gritante, não consigo descrever com palavras o que senti naquele momento. Com a ajuda dos meus amigos, fui ao hospital e, chegando lá, desembolsei uma fortuna para poder tirar uma radiografia, enfaixar o pé, tomar um anestésico, comprar os remédios, enfim, o plano de saúde me garfou um bom dinheiro. Querendo ou não, eu perdi dinheiro nessa brincadeira.

E ultimamente tenho tomado muito cuidado para não sofrer novos acidentes. Primeiro porque a dor é desgraçada, e segundo porque não tenho tanto dinheiro assim para sair perdendo à torto e à direito. Ainda mais agora que vejo pela janela o pessoal da prefeitura chegando para começar uma obra aqui na rua, usando enormes britadeiras, montando gigantescos andâimes, enfim, a rua está perigosa demais para ser encarada frente a frente.

E o dia das mães está aí. Minha mãe me pediu um iPhone para presenteá-la na data, portanto, com o intuito de evitar esse gasto desnecessário, liguei para o trabalho e informei que estou muito mal e que não posso trabalhar. Nesse caso, qualquer cuidado é muito pouco!

Estou fazendo errado?

Um comentário:

  1. Se estiver fazendo errado?
    Bom...
    Na verdade, sim e não. Sim, porque no dia das mães é de costume presenteá-las , pois é um dia muito especial, e também presenteá-la é um sinal de reforças o que sente por ela.E não , porque as vezes é bom economizar um pouco de dinheiro, e também faltar o trabalho né?!! Hahahahaha!

    Gostei muito dessa história! Hahahahaha!

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